Lindóia do Sul- Aumento de imigrantes no município
Em Lindóia do Sul, grande parte dos novos moradores não são brasileiros, e os que são não pertencem a nossa região. Mas esse processo de imigração ocorre em todo o estado, mais que isso em todas as regiões do Brasil
Em dez anos, houve um aumento de 24,4% no número anual de novos imigrantes registrados no Brasil, sendo imigrações venezuelanas, haitianas e colombianas as principais responsáveis pelo aumento, atualmente 1,3 milhão de imigrantes residem no nosso país. Esses dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O principal problema encontrado pelos imigrantes é a sociedade, que por sua vez não é muito hospitaleira com quem chega por aqui, uma cidade pequena, onde as pessoas são “desconfiadas”, “fechadas” e por muitas vezes preconceituosas. São muitas as perguntas que surgem, por isso fomos atrás das respostas.
O Programa Guilherme Corbari conversou com munícipes, que totalizando 20 pessoas entrevistadas, 30% das respostas falaram que não sabem como lidar com os imigrantes, e que por serem pessoas nunca vistas não confiam por isso não fazem contato. Já os outros 70% disseram que sempre que possível tentam ajudar, no idioma e ajuda social como: roupas comida e moradia. Mas também citaram que não confiam muito nos novos moradores.
Procuramos estrangeiros para serem entrevistados. A entrevistada foi uma mulher de influência em nossa comunidade.
A mulher citou dificuldades de adaptação a cultura, a sociedade e também ao idioma, disse que ao chegar até o Brasil, primeiramente em Brasília sofreu muito com a xenofobia e com a descriminação Racial, porem ao se mudar para o interior mineiro em uma cidade com pouco mais de 3 mil habitantes tudo foi tranquilo. Meses depois foi para Belo Horizonte, capital do estado mineiro onde lá sim, voltou a sofrer com a descriminação racial e a xenofobia. Após isso mudou-se para a região metropolitana de São Paulo, “uma cidade maior onde as pessoas foram mais receptivas, lá encontram outros imigrantes e pessoas diversas” e essa diversidade á acolheu, tanto em São Paulo quanto em Belo Horizonte ela e seu marido passaram por dificuldades severas como fome desemprego e quase o despejo de sua residência. A situação só melhorou quando conseguiu um emprego aqui em Lindóia do Sul, e ela e seu marido foram orientados do que encontrariam por aqui, uma sociedade quase 100% de descendência europeia preconceituosa e pouco solidária. Ao chegar aqui passou por esses desafios, mas logo tudo se alinhou a mulher tem um cargo de destaque no seu local de trabalho e é uma excelente profissional. Hoje já
é residente permanente do Brasil e já se considera
brasileira
